segunda-feira, 28 de abril de 2014

                                                             
Foi retirado deste meu blog nao sei por quem
Vou republicar
Aquem e' que faz mal estas informacoes  verdadeiras ? Fica no ar esta pergunta 
Manuel Joaquim Leonardo Peniche Vancouver Canada
12 de Maio de 1929 /11de Maio de 2014
                                                           



                                       Interpretem como quiserem





Só para motivo da sua reflexão envio este documento enviado ao Sr. Presidente da Republica Portuguesa Dr. Jorge Sampaio



Como curiosidade tambem dentro em breve lhe enviarei uma pequena historia interessante e veridica  com a qual terminamos eu e a minha Mulher  o apoio material e moral que durante mais de trinta  anos  demos a todos os portugueses que nos contactavam nas suas diversas necessidades, com a particular coencidência de serem dois cidadãos portugueses  que viviam em Macau e por diversas adversidades da Vida   foram obrigados a fugir  para Vancouver Canada  e à qual darei o titulo :
                             
                                           O policia e o ladrão

Todas estas Hitorias só lhe serão enviadas se V. Excia o permitir .mas se as tomar, em  qualquer ocasião que me diga para terminar toda a nossa conversação será terminada nesse momento .





Assunto :
Reconhecimento Oficial aos Professores
De Português na Cidade de Vancouver B.C.
Canada


 Ao Exmo Presidente da Republica Portuguesa
Dr. Jorge Sampaio
                                                     Excia

             Meu nome é Manuel Joaquim Leonardo.
Certamente V. Excia se recordará de mim quando fiz o S O S pedindo que se possível me ajudasse a votar de Vancouver B.C. Canada  nas ultimas eleições para a Assembleia da República,ou até desde os  tempos do antes e depois da Revolução dos Cravos em que fui pródigo em alvitrar algo que pudesse ajudar a manter a Paz, Sossego , e Prosperidade ao nosso País .  Aqui vos agradeço a possibilidade de poder votar , a qual parece que mereceu uma certa má reacção negativa da entidade Portuguesa em Vancôuver ,Cônsul de Portugal que dias depois de estar resolvido esse assunto , e quando pretendia uma declaração ,informação  para os meus netos  afim de dar seguimento a processo familiar que corre no tribunal em Portugal , me recebeu o Sr. Cônsul rudemente, sem sentido  do dever de cumprir o exercício para que foi designado pelo Governo de Portugal e que na presença da funcionaria Dona Casimira Barata me enxovalhou  verbalmente sem o mínimo de respeito  para com uma pessoa que não conhecia .. 
             Como me é  natural  , calma e respeitosamente fiz-lhe ver o meu ponto de vista e esse Sr. que anteriormente me repetiu diversas vezes que não tinha tempo desponivel   para falar comigo
,cedeu-me mais de uma hora e quinze minutos com uma conversa delicada e sem ser respeitante aos serviços consulares e que levou a funcionaria Dona Casimira Barata aquando a minha saída do gabinete do Sr. Cônsul  a ter uma mímica ,olhos bem abertos ,braços abertos e olhar espantado como querendo talvez dizer : Como foi possível depois do que ouvi  dentro do gabinete , o Sr. Leonardo estar a conversar dentro do gabinete tanto tempo e com um livro de baixo do braço , oferta do Sr. Cônsul  ? 
              Excia  não é verdadeiramente este assunto que me levou a tomar o vosso precioso tempo mas é hábito de vez em quando certas pessoas serem agraciadas com algum louvor pelos trabalhos que fazem em prol da Comunidade Portuguesa espalhada pelo Mundo e que se reflete também para o bom nome de Portugal.
Deste modo pedia a Vossa Excia  que se dignasse verificar se as professoras/es que têm leccionado  o ensino da Língua Portuguesa  na Cidade de Vancouver B. C. Canada, durante mais de trinta e sete anos se são merecedores de um pequeno louvor por escrito ou de outra natureza do Governo Português pelo seu trabalho desempenhado magistralmente e sem nenhum auxilio monetário de alguém inclusivamente  para livros que são fornecidos aos alunos derivado ao trabalho dos professores em festas e angariações de donativos para que o ensino de Português nesta Cidade possa ser administrado a todos que a elas se dirigem.
                 Perguntará Vossa Excia  quem serei eu para tomar esta iniciativa ?
Só para Vossa Excia poder tomar no mínimo conhecimento e da autoridade moral para poder dirigir-lhe este pedido  eu sou :
Quem em 1968 tomou a iniciativa da criação da Escola de Português nesta Cidade ,que com grandes dificuldades e apesar de muitas más vontades foi uma realidade querida
             Fui eu que em 1969 trabalhei para que pela primeira vez se realizasse a Celebração do Dia de Portugal nesta Cidade e fora do  consulado de Vancouver , movimentando os poucos meios intelectuais e artísticos que na altura existiam e que tem continuado até estes dias .
             Fui eu que reorganizei em 1969 depois de um fogo  que destruiu completamente a sede do ainda jovem Club Português de Vancouver , juntamente com um punhado de boas vontades , abrindo novamente e foi registado oficialmente no Canada e  assim fizemos para que este Clube  não  perecesse.
           Fui eu que pela primeira vez organizei o concurso da  Miss  Club Português de Vancouver
           Fui eu que contra todas as más vontades iniciei pela primeira vez a Celebração da miss Portugal Vancouver . “ Todas as minhas iniciatrivas nunca foram de angariaçao de fundos monetarios em meu proveito  mas sim em beneficio  do lar de Santa Maria em Peniche Portugal e criancas necessitadas em Vancouver “
           Fui eu que organizei o primeiro e seguintes torneios de tiro aos pratos durante 15 anos
           Fui eu ,minha mulher,Genoveva Leonardo ,e a minha pequenita filha Maria Manuela Leonardo  que durante uma inundação no Rio Zambézia em Moçambique tomamos a iniciativa nos anos 70 de enviar bastantes roupas mais de quatro toneladas escolhidas e empacotadas por mim minha mulher e filha , e algum pouco dinheiro, pois apesar de pedir ao Sr. Prior que pedisse ajuda de alguém , este Sr. Não fez nenhum apelo  , mesmo estando nós  a escolher e empacotar as roupas na casa debaixo da igreja .
Eu era nessa  época conectado sem razão como comunista , derivado à minha maneira de intervir quando o Sr. Encarregado Consular nessa altura não ajudava os nossos compatriotas .
           Fui eu que organizei uma manifestação  pública aquando um português  que se encontrava mentalmente delibitado  na altura ,foi baleado pela policia ficando em estado de coma durante mais de duas semanas , e movimentando com a ajuda de outros portugueses um canal de televisão e a imprensa conseguimos que esse nosso compatriota não fosse repatriado      
          .Fui eu e a minha mulher em 1974 que carregando com todas as despesas, formamos o primeiro Rancho Folclórico Português de Vancouver , Canada
           Fui eu que organizei o  1- Aniversario  da Revolução dos Cravos em que contactei com as autoridades   canadianas  em que pela primeira vês estiveram presentes a uma celebração  portuguesa  e nunca mais voltaram a estar ,  convidei artistas de diversas nacionalidades
Residentes em Vancouver que conjuntamente fizeram o maior e melhor espectáculo      
              Fui eu em que juntamente com uma dezena de portugueses  formamos a Sociedade Benevolente Portuguesa e que pouco tempo depois abandonamos porque o Advogado
Sr .Manuel Azevedo  e o editor do Jornal  Sr. Terry Costa assumido homossexual, tiveram a ousadia  de inserir uma página Lésbica ,Homo Sexual no Jornal sem nossa concordância  pois defendia-mos que um <jornal comunitário português  não deveria ter o ensino explicito de  Homo Sexualidade e Lesbianismo e que foi em todo o Mundo o primeiro e único até agora com uma pagina desta natureza mas que infelizmente é comparticipado pelo Governo Português e Turismo de Portugal
                 Sou eu que tenho tentado imprimir a moralidade num Congresso Luso Canadiano de Toronto que infelizmente está manipulado pela comunidade Homo Sexual, Lésbica do Canada como se pode comprovar facilmente e  que  também está  a ser apoiado com fundos do Governo Português .
Como tudo isto e possível ?
                 Excia  são por todos estes motivos que me considero moralmente indicado para pedir a V, Excia um agraciamento a todos estes Professores /as cujos nomes são .:

Marcelino Horta  ,  Mário Cipriano ,  Julieta Catão  , Salete Costa ,  Cecília Queiroga ,  Magda da Silva   e  Julieta Catão .

P . S.

Faço notar a V. Excia  que somente  tenho a quarta classe com distinção –o doutoramento dos pobres na época  - e digo-vos com todo o respeito que só aos 73 anos comecei a mexer em computadores sem nunca ter ido a escola alguma ,somente com um livro e dicas dos meus netos e sobrinha , eu ate tinha medo de mexer nos computadores dos meus netos  não fosse eu  os descomandar . Não tenho computador em Portugal – é de mais para as minhas finanças -
 Estou a servir - me num computador  da Espaço Internet de Peniche financiada pela Câmara e no qual os monitores competentíssimos  me ajudam imenso pois eu  continuo a aprender. E tenho de enviar este escrito por partes que penso que se tornarão legíveis a V. Excia e vossos serviços ..
Faço notar que o Sr. Advogado Manuel Azevedo foi agraciado o ano passado com uma Ordem do Governo Português candidatura muito contestada por quase todos emigrantes e directores das diversas Associações , pois este Sr. Nunca fez nada –era desconhecido dos  Portugueses anteriormente, -foi só uma nomeação do sr . Cônsul  que o conhecendo somente durante dois meses o indigitou .
Com os mais respeitosos cumprimentos assina o
Manuel Joaquim Leonardo

Peniche Vancouver Canada    12/05/29/ - 28/04/2014  

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Historias nossas na Diaspora

Historias nossas na Diáspora

Há muitos anos –dezenas -o “ H “ fez por me encontrar no Café Gaivota na antiga Ribeira de Peniche de boas recordações .
- Boa tarde Sr. Manuel -eu não o conhecia mas ele sabia o meu nome – eu sou sobrinho do “J “ que esta’ consigo em Vancouver Canada .
Para continuarmos a conversação disse-lhe :
Diga-me por favor o seu primeiro nome para assim podermos continuar a nossa conversa .
- Eu Chamo-me “H. P. “ e sou sobrinho do seu Amigo e filho de Peniche . “J” . Fiz umas economias e agora dentro em breve penso estar em Vancouver para visitar a Família e conhecer um pouco essa linda cidade no Canada que me dizem ser lindíssima.
Um pouco admirado com uma aproximação tão rápida fiquei uns segundos olhando para ele e rapidamente verifiquei que falava exercitada mente dando a conhecer que estava disposto a começar essa sua primeira aventura assim que a ocasião se proporcionasse .
Tentando saber um pouco mais o fim dessas expendiosas ferias indaguei :
Então o Sr. esta’ a trabalhar aqui em Peniche ? . Vive cá’ ? .
-Sim trabalho e vivo em Peniche nunca sai daqui e virando-se ligeiramente , apontando com um dedo disse-me , trabalho naquele Café …. Foi um prazer conhece-lo e certamente iremos voltar a ver nos em Vancouver e agradecia se me poder dar o numero do seu telefone para se assim o desejar, nos encontrarmos e tomarmos uns refrescos .
Acedi amavelmente e dentro de alguns minutos já pude ver o “ H “ servindo os clientes que se aproximavam do seu posto de trabalho .

Nesse dia foi para mim uma surpresa – nunca pensei ser tão rápida – quando cheguei a casa depois de um dia de trabalho que alguém que a minha Genoveva não conhecia , me dizia que se encontrava no aeroporto de Vancouver e me pedia se possível o fosse buscar para fazer uma surpresa aos seus familiares . Disse que era sobrinho do “j “ e o mistério para mim tinha acabado como por magia .
Já de volta para casa apresentou-me o seu plano aonde me pedia que o levasse a casa dos seu familiares para que eles tivessem uma agradável surpresa .
Disse-lhe que o seu tio não se encontraria em casa pois era ainda um pouco cedo e disse-lhe que em breve o levaria lá’.
_ Eu achava que se o Sr. Manuel me deixasse num café’ perto da residência , eu esperaria e depois quando ver que e’ conveniente partiremos.
Perguntei-lhe se não queria comer alguma coisa , ele me respondeu que não tinha apetite , bebia um café e esperaria calmamente por mim.

Cerca de uma hora depois estávamos a’ porta e enquanto eu batia em frente da porta o “H” escondia-se na outra meia porta para que a surpresa fosse completa . Assim se deu o primeiro encontro que fiquei logo com a impressão que algo não estava a correr bem pois a recepção foi muito fria .
Despedi-me formalmente em poucos minutos e só’ depois de uma semana sem ninguém me dizer nada enchi-me de coragem e liguei-lhes o telefone.
Atendeu o telefonema sua tia que muito cortês me começou a dizer que não esperava por esta visita pois ele vinha ilegal e com ideias de cá ficar ,que não sabia como isto ia acabar.
Em três meses “H”não saiu de casa tinham medo que a policia da imigração o apanhasse .
Uma noite o meu filho Victor arranjou mesmo sem papeis trabalho por algumas noites foi de dia dizer e foi-o buscar . No outro dia os tios disseram para ele abandonar a casa ,andou três dias ao Deus dará .consegui-o encontrar e ele contou-me a historia . Contactei um amigo e ele alugou um quarto para ele viver . Paguei o primeiro mês e
combinei com o meu Amigo se ele não pagasse eu tomava a responsabilidade pelo pagamento .
Poucos dias depois recebo um telefonema do hospital , disseram-me que ele estava no hospital e precisava de ajuda .Fui encontra-lo numa maca num corredor da sala de emergência. Consegui negociar com o hospital o pagamento da sua estadia Voltou para o quarto em que residia e mais uma vez recaiu e voltou para o Hospital de emergência . Era passivo e não complicava muito a sua já terrível situação de saúde .
Entretanto agarrei—me aos meus Amigos canadianos e as situações foram-se resolvendo. Falava com ele lembrando-lhe que ele deveria voltar para Portugal que eu prometia-lhe que o ajudaria a legalizar os seu documentos mas precisava de entrar a tratar da sua documentação Uma madrugada apareceu batendo com toda a sua forca na porta conseguindo assim acordar a vizinhança de quase o quarteirão de moradias .
Meti-o dentro de casa e um a um fui pedir desculpa a’ minha vizinhança do que se estava a passar que não chamassem a policia dizendo eu que o que se estava a passar não era um caso de Policia mas sim de saúde mental controlada “ o Leonardo “quando e’ preciso não tem vergonha de pedir desculpa tanto a miúdos como a graúdos quando tenta ajuda de todas as maneiras para o próximo de si , ou ate’ noutros lugares do Mundo a dezenas de milhares de milhas de Vancouver
Conversando com ele já com mais calma fiquei a saber que lhe tinha aparecido novamente Nossa Senhora e que o galo imponente que todas as noites ia cantar a sua cabeceira nessa noite não o tinha deixado dormir .
Fiz- notar que Nossa Senhora lhe aparecia tantas vezes porque ele merecia e que continuasse a merecer , nunca desagradando a Ela pois Ela estaria sempre a seu lado

Um dia tinha chegado a casa a’ alguns minutos quando muito acelerado me entrou o “H’ portas dentro e me disse :
- Senhor Manuel vou –me casar com uma enfermeira do hospital !!! …. ela diz que quer casar comigo e eu quero ir a Portugal quanto mais depressa melhor pois preciso de tratar dos papeis quanto mais depressa melhor ,,,, repetia-me diversas vezes .
Estás disposto a ir já’ amanha para Portugal ?
- Sim eu tenho o meu bilhete e gostaria de ir a uma agencia de viagens para tratar da viagem …..
Eu que tanto pedia ao meu Deus que desse uma resolução pacifica a este tão grave problema , com a ajuda de Sua Mãe o Milagre apareceu !!!!.
Como ainda nem sequer me tinha lavado como de costume costumava fazer disse ao meu Victor que fosse imediatamente a agencia portuguesa para marcarem passagem o mais brevemente possível para Portugal.
A’ saída ainda da casa de banho já’ tinha recado para telefonar urgentemente para a agencia pois o meu filho queria falar comigo. O meu filho queria-me informar que o bilhete dele já’ tinha caducado mas ele já tinha resolvido a situação dizendo ao Sr. da agencia que o Sr. Manuel Joaquim Leonardo pagaria o seu bilhete e que ele depois fazia
contas comigo .

Sem pensar duas vezes disse para o meu Victor que dissesse ao sr. que eu me responsabilizava pelo bilhete e ele como tinha ainda vaga no avião da manha seguinte seguiria para Toronto e depois Lisboa .

Quando regressaram a casa o “ H “ estava radiante com a sua Felicidade ….
Depois de jantarmos e todos muito mais calmos numa conversa suave pedir ao “H” para me mostrar os bilhetes que neste caso seriam dois , um de Vancouver Toronto e outro de Toronto para Portugal.
Nunca soube porque seria que o “H” não me deixava ver se os bilhetes estavam bem emitidos que não haveria nenhum problema que pudesse ocasionar alguma complicação extra e indesejável. Aborreceu -se dizendo que eu estava com medo que não pagasse os bilhetes e com muita ma’ vontade me entregou os bilhetes .
Ainda bem que bastante pressionei para ver os bilhetes pois estavam emitidos para Vancouver Toronto ida e volta !!! Seria de facto um grave problema se não resolvesse ainda essa noite o problema pois o avião partiria as sete horas da manha .
Eu não tinha o numero particular de nenhum funcionário da Agencia e de imediato pensei em ir ao aeroporto e contactar algum serviço que possivelmente estivesse aberto e contei toda a historia humana que era precisa resolver nessa ocasião
O preço dos bilhetes estavam correctos mas o itinerário e’ que não condiziam com o que lhe estava destinado mas sem muitas complicações foram feitos os bilhetes em ordem de seguir uma viagem acompanhada pelos serviços aéreos da companhia ate’
Portugal .

No ano seguinte como era costume fizemos ferias em Portugal e tomei conhecimento que “H” estava em tratamento , uma Senhora vivendo em Peniche o continuava a ajudar e que o seu estado clínico estava em vias de recuperação total.
De vez enquanto via-o, ele sorria para mim mas não falava comigo e sete anos se passaram entretanto.


Um dia andava a pé’ na área central de Peniche junto ao Jardim Publico quando ouvi alguém chamar , Sr. .Manuel :
Olhei ao meu redor e olhando mais atentamente pareceu-me que essa pessoa era o “H’
Era exactamente ele que me convidou para falar consigo .
Começando por pedir-me desculpa de só’ agora falar comigo disse-me que ainda se lembrava que tinha uma divida que ainda não me tinha podido pagar mas agora graças a Deus me pagaria se eu fosse contacta-lo num local que era umas pequenas casas baixas na estrada de Nossa Senhora dos Remédios antes de chegar a’ agora rotunda da Cruz das Almas . um pouco acima da casa do defunto Sr. Manuel Vidas
Chegado mais ou menos junto ao local designado perguntei se me sabiam dizer aonde morava o Sr. “H” e logo diversas pessoas me quiseram informa que ele não morava ali mas costumava estar lá’ quase os dias todos da Semana .Entrei para o que me parecia ser uma pequena cerca com talvez cerca de uma dúzia de pessoas que pareciam esperar pela sua vez para contactar alguém Quinze minutos depois apareceu-me o “H” que com um pequeno papel trazia uma direcção de um apartamento e a melhor hora para lá’ estar
para falar com ele .
No outro dia enquanto bebia um café na espera para estar na morada indicada um amigo meu disse-me ;
Então o Manuel Joaquim Leonardo ontem foi a’ Bruxa !!!…e parecia que quase toda Peniche já sabia que no dia anterior tinha estado nos escritórios da Senhora Vidente muito procurada por muita boa gente mas eu nem sequer sabia que me iria encontrar com o “H’ e a senhora Vidente na sua própria casa .
Gostei de saber que essa senhora o tinha ajudado imenso quando da sua chegada e que nessa altura parecia que viviam juntos não sei mesmo se chegaram a contrair matrimónio.
Um facto que também não posso esquecer pois ate’ acho um detalhe engraçado
Quando lhe disse o valor menor das despesas o “H” fez uma pequena reclamação
Sr. Manuel a dólar estava na altura mais baixa .
Eu respondi-lhe que aquelas contas estavam já guardadas há’ muito, tinham sete anos e não tinha acrescentado sequer juros e que ainda ficaram muitos restos por cobrar .
A Sra. vidente nessa ocasião disse para ele :
O Homem ,esta’s a brincar com o Sr. ?
Manuel Joaquim Leonardo 12/05/29 --- 24/4/14
Peniche Vancouver Canada






agora e sempre


sexta-feira, 18 de abril de 2014

As Aguas Ma’

Vivíamos como uma família , nós no primeiro andar , eles no terceiro andar. Apesar de serem naturais das nossas redondezas os pais só’ nos conhecemos quando fomos morar temporariamente para o mesmo prédio depois de regressarmos, ambos , de bastantes anos de Canada.
Para mim e minha Mulher Genoveva víamos neles os nossos netos , a nossa família que então deixa’mos no Canada.
Sempre bastantes prestáveis quando precisávamos de qualquer ajuda . o Sérgio e o “ A”. quase sem nós lhes pedir-mos ofereciam-se voluntariamente assim que sabiam que os seus préstimos fossem necessários .
O mais discretamente possível, sempre lhes dávamos uma oferta para compensar o esforço e a sua boa vontade. Grandes caldeiradas e mariscadas comemos juntos , ajudávamos com alegria uns aos outros , éramos mesmo parte inteira das nossas Famílias que com todo o respeito convivíamos
A Lei da Família foi mais forte pois os filhos ,netos e agora bisnetos assim como as nossas raparigas tem nos feito estar mais tempo por Vancouver embora todos os anos façamos as nossas estadias longas em Portugal .


Foi com alguma surpresa que tomamos conhecimento que o nosso Amigo “ A “ se encontrava em Toronto e que pensava vir para Vancouver trabalhar e desde logo comecei a contactar pessoas Amigas para alugar casa para que o “ A “ se sentisse o mais confortável possível e falando com um Amigo português superintendente e sócio de uma companhia logo se prontificou em dar-lhe trabalho bem remunerado .
A casa que lhe tinha destinado caso o “ A “quisesse ir morar para lá , era uma moradia quase nova ,que tinha no rés do chão um apartamento com tudo lá dentro que um rapaz novo poderia imaginar , com um casal ainda novo e com uma filha a doutorar-se em menos de dois anos , todos de uma seriedade comprovada .
Entretanto ainda em Toronto o meu Amigo “ A “ navegando na internet começou a
maravilhar-se com a beleza da linda cidade de Vancouver Canada e verificando que havia apartamentos para alugar quase dentro de agua decidiu logo alugar o melhor que pensava ser para ele

Quando chegou, foi logo directamente para a sua nova casa de sonho e somente no outro dia a’ tardinha pela primeira vez me procurou .. Informado o meu neto Victor grande Amigo do nosso “A” dentro de poucos minutos já’ estavam a falar das suas famosas partidinhas que faziam quando os meus netos na altura a viver com a sua avo’ em Perraes , próximo de Aveiro , vinham passar ferias ou fins de semana em Peniche e o meu neto Victor disse para o seu Amigo “A”, tu vais trabalhar comigo, vais ser o meu ajudante e assim aprenderás mais depressa como aqui em Vancouver se trabalha na construcao civil ! .
O “A” apesar de convidado para aparecer em minha casa quando quisesse poucas as vezes aparecia mas dava gosto vê-lo montado na sua bicicleta que nela percorria Vancouver ou as próximas cidades em redor nos seus fins de semana.
Os meus netos pouco serviam –lhe de companhia pois viam-se somente durante o horário de trabalho.

A mãe do “ A” vindo visitar a sua Família em Toronto aproveitando a ocasião também esteve umas poucas semanas de visita em Vancouver e numa das nossas poucas conversas lamentei que o seu filho escolhesse uma área tão bonita de Vancouver mas de uma reputação que não condizia com ele .
Respondeu-me a Senhora que ele já era um homem e já sabia o que queria .

Poucas semanas passadas , numa festa de convívio encontrei –me com o meu Amigo e superintendente aonde o “A” trabalhava que me disse que iam começar uma grande obra numa província próxima e estava a pensar mandar para aquela cidade o “A” .
Que era melhor trabalho do que tinha , iria ser o cozinheiro daquela secção com casa e comida e assim amealhava o mais que pudesse . e assim foi como.
perdi qualquer contacto com o meu amigo “A” nunca mais me apareceu, e os meu netos como não quiseram ir para fora também não sabiam nada dele , pois ele também nunca mais os contactou.

Apesar de não ser um verdadeiro apreciador do Facebook porque penso que muitas pessoas no Mundo não sabem partilhar tudo o que esta pagina tem de bom para nos dar , de vez em quando estou na minha pagina para por em ordem os muitos meus apreciadores. que se querem apoderar de todo o espaço sem respeito por alguém , chamou-me a atenção um comentário do sr. Sérgio Simões que conversando no Facebook com um amigo a certa altura diz sem preâmbulos “ que a Senhora Genoveva era uma pessoa boa mas o Manuel Joaquim Leonardo não presta para nada .

Este mesmo Manuel Joaquim Leonardo ainda há poucos anos quando o Senhor lhe pediu na véspera de este regressar para o Canada para ser seu abonador de comportamento no Tribunal de Peniche quando na questão de litigio familiar afirmou que :
“O senhor Sérgio Simões e’ uma pessoa seria compreensiva e educada o qual eu o conheço desde bastantes anos como Homem serio e competente “
Disse-o na altura perante o Tribunal sem mentir mas agora presentemente ,verifico que não posso fazer essa afirmação .
Também me esqueci de lhe perguntar se ainda se lembra que uma vez quando troquei carro o vendedor na aquisição dava-me cem mil escudos mas eu não aceitei e dei o Carro ao seu irmão “A” . ninharias …
De uma vez por todas , A família Leonardo de Peniche Vancouver se soubessem o estado físico do seu irmão , “Todos juntos tentaríamos ajudar a salvar esse nosso Amigo “” como felizmente já’ o tempos feito ao longo de mais de quarenta anos na Diáspora , e anteriormente em Portugal
Manuel Joaquim Leonardo 12/05/29 -- 18/04/14
Peniche Vancouver Canada

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Mais uma crianca sem Direios nem Garantias morreu de um tragico acidente em que o mau da fita teve logo 30.000 humanos que o defenderam e lhe salvaram a vida ......
Vamos a ver como e que isto saira.
Sao coisas da vida e memorias minhas


Bom dia,

Somos um casal do Porto, a residir em Matosinhos.
No passado fim de semana prolongado (15-18 de Agosto) resolvemos conhecer melhor essa zona do país, e ficamos alojados na "Quinta do Juncal", uma quinta de turismo de habitação em Serra d"El Rei.

Gostamos bastante, ficamos encantados com a beleza natural desta região, mas podemos dizer que o nosso fim-de-semana ficou estragado por uma situação bastante desagradável.
O que se passa é que na referida quinta, logo à entrada, deparamos com um triste espectáculo: dois cães, amigáveis (como pudemos depois comprovar, embora à partida não pareçam, fruto da vida que levam), estão permanentemente acorrentados, um com uma casota de cimento, o outro com um bidão de metal enferrujado deitado, como único abrigo. Quase não têm sombra, estão muito magros, rodeados pela próprias fezes e nunca os vimos com água ou comida, nos 4 dias que lá estivemos - isto, a cerca de 20 metros da piscina!!!

No penúltimo dia que lá estivemos, fartos de assistir a esta situação, que entretanto não se alterou, enchemos uma garrafa de 1,5L de água e distribuímos pelas duas taças sujas dos cães. Um deles, DEPOIS de agradecer, lambendo a minha mão e de demonstrar vontade de brincar, à nossa frente, em menos de 30 seg., secou completamente a taça com 0,75L de água! Só podemos imaginar há quanto tempo não deveria beber.
O outro era mais desconfiado, mas quando chegámos com a segunda garrafa de água, também já tinha bebido tudo, e também agradeceu, lambendo-me o braço quando lhe enchi outra vez a taça.

Esta situação é intolerável, completamente inaceitável! Nós, como cidadãos, sentímo-nos absolutamente indignados e horrorizados com este espectáculo.
Há leis que protegem os direitos dos animais, nomeadamente o Decreto-Lei de Março de 2002 (Lei da Qualidade da Vida Animal), que refere que cada dono é responsável pela qualidade de vida do seu animal.
Não é por os quererem ter unicamente como cães de alarme que têm a necessidade e muito menos o direito de os tratar assim. Os cães podiam, estar exactamente no mesmo local, mas com o seu espaço restringido por uma rede (em vez de estarem acorrentados), com sombra e água sempre disponíveis, e alimentados convenientemente.

Não se compreende como uma casa como esta, de turismo de habitação, remodelada há pouco tempo, com a finalidade de oferecer aos hóspedes uma estadia agradável, apresenta tamanha desconsideração pela vida animal - é uma vergonha!
Ainda por cima, uma situação destas não trás boa publicidade a ninguém.

O nosso intuito é exprimir a nossa revolta, divulgar esta situação e pedir ajuda às entidades competentes, no sentido de melhorar a qualidade de vida destes animais.

Fernando Martins e Ana Almeida