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autor desconhecido
CARTA ABERTA AO MUNICÍPIO DE PENICHE:
Para os devidos efeitos envio a notícia veiculada no CHONews, nº 5 s/ a conclusão das obras na Unidade de Alcobaça para aí ser instalado o pólo de Cirurgia de Ambulatório do CHON. Espero que com lupa consigam ler “que realizará todas as cirurgias de âmbito ambulatório”
Como munícipe do concelho de Peniche e trabalhador local na Saúde, LAMENTO QUE:
A) - Tenha sido à custa do abate da Cirurgia do Hospital de Peniche; (se para ressuscitar um barco que estava para abate se afunda um que ia a navegar e bem, a Armada vai ao fundo);
B) - Que esteja devida e muito bem equipada com todo o equipamento do Bloco Operatório de Peniche, à excepção da lâmpada (por enquanto);
C)-EM RELAÇÃO AO PAPEL DESEMPENHADO PELO MUNICÍPIO DE PENICHE EM PROL DA PROMOÇÃO E VALORIZAÇÃO DO HOSPITAL DE PENICHE, LAMENTO AINDA QUE:
1º - tivesse ignorado a hipótese do aumento do hospital de Peniche para 100 camas (dimensionamento hospitalar na área da Estremadura Oeste/ EGP-profDaniel Bessa: 2007/ M.S: Correia de Campos), que apontava um rumo para valorizar e melhorar o H. S.P.G.T. e que não se tivesse batido por essa oportunidade única;
2º - não tivesse assinado a proposta de acordo que o então Ministro Correia de Campos lhe fez, para que o H. Peniche fosse devida e racionalmente aproveitado e melhorado; tendo deixado escapar esta óptima oportunidade;
3º - não se aperceba que o acordo que é para manter é o que foi assinado sobre o SUB, e não a promessa do M. Correia de Campos, e que esteja a “viver à sombra “ do resultado obtido na altura sobre o SUB; e que esteja convencido que um SUB é um hospital;
4º -que esteja convencido de que é esta a proposta de acordo que é para manter quando CAs do CHON e ARS-LxVT dizem que mantêm o acordado, O ACORDADO É O QUE ESTÁ ASSINADO, o resto são realisticamente promessas, que realisticamente O MUNICÍPIO NÃO ASSINOU;
5º - que desconheça que a Cirurgia de Ambulatório é lucrativa , daria vida e movimento ao Hospital de Peniche, como já deu, e que seria a valência que justificaria a continuação de um laboratório local;
6º - que desconheça que uma U. de Cuidados Continuados e Paliativos de 30 camas (20 Continuados + 10 Paliativos), não necessita de laboratório, até porque o fim de tal Unidade é passar para os Cuidados de Saúde Primários/C.S.;
7º -Que desconheça que tal Unidade dará emprego a três ou quatro médicos (1 Fisiatra se houver e 2 ou 3 Clínicos Gerais), trabalho a quatro fisioterapeutas, a uma dúzia de enfermeiros (alguns em 2º emprego) e outros tantos auxiliares/assistentes;
8º - que só tivesse ouvido a opinião de quem advoga que os Cuidados Continuados era a única solução para o H. S. Pedro G. Telmo, que por acaso até nem pertencem ao quadro do hospital , e tenha ignorado os trabalhadores do hospital de Peniche e a sua opinião;
9º - que desconheça que quando o hospital de Alcobaça for desligado do CHON e entregue à SC da Misericórdia de Alcobaça, ou reclamado por esta, ficará com uma Unidade de Cirurgia de Ambulatório devidamente equipada, com o espólio do Bloco Operatório de Peniche, que até incluía uma mesa operatória ortopédica moderna, recém-adquirida e devidamente servida por um laboratório privado em frente, aonde qualquer cirurgião do SNS pode trabalhar no post-laboral ou no post-aposentação da F.P., a fazer particularmente Cirurgias de Ambulatório para o programa SIGIC que até são muito bem pagas, transformando-se no “montepio” de Alcobaça, actividade que não poderiam exercer no Hospital de Peniche porque é propriedade do SNS, daí a pressa no encerramento da Cirurgia de Peniche em 7/7/2011 (como é hábito institucionalizado o SNS financiará mais uma vez a os serviços de saúde privados);
10º - que esteja convencido que o bom relacionamento institucional entre CAs de CHON/ARS , etc seja por quererem o melhor para Peniche e não porque o município com as suas deficiências de conhecimento sobre um hospital, credulamente serve os interesses de carreira, profissionais, municipais, comerciais, etc de outrem que não o SNS;
11º - que tivesse cedido ao pedido suspeito do actual CA do CHON de uma reunião da “Assembleia” Municipal sobre o hospital “não aberta ao público para potenciar as explicações e evitar mal-entendidos” , subentenda-se para evitar que os funcionários do hospital estivessem presentes e colocassem questões incómodas e confrontos com as várias “verdades” que têm sido veiculadas de acordo com as várias circunstâncias/interlocutores e de que do teor de tal reunião parcelar de 19/4/2011, os trabalhadores do hospital só tardiamente e por mero incidente, tiveram conhecimento ( défice democrático ?);
12º - que aceite de ânimo leve e sem questionar, que os cidadãos de Peniche sejam intervencionados no Bloco Operatório de Alcobaça, onde as condições são mínimas, (veiculado na referida reunião de 19/4/2011), ao contrário do Bloco Operatório de Peniche onde as condições eram máximas (MUITO BOAS), de acordo com o que viu e disse o Ministro Correia de Campos, a Escola de Gestão do Porto, que qualquer trabalhador do Hospital de Peniche sabe e que muitos doentes que por aqui passaram atestam;
D) - Lamento ainda profundamente que o Hospital S. Pedro Gonçalves Telmo não tivesse tido uma Drª Adelaide Afonso à altura para o promover e valorizar;
E) - Finalmente é lamentável a falta de apoio que o Município tem dado ao Hospital e ao seu Pessoal, por isso este cidadão não está satisfeito com o papel desempenhado pelo Município de Peniche na defesa das valências que existiam, promoção e valorização do Hospital e por isso mesmo, na escala de 0 a 20, atribuo-lhe a nota 4 pelo trabalho que fez na defesa do SUB, mas quando o laboratório for encerrado e a cidade de Peniche e o “SUB/SAP” ficarem com o laboratório mais próximo a 35 Km, baixarei a nota.
Desejo que o Município de Peniche acorde e comece a “ver” (e oiça também a opinião/acredite nos trabalhadores do Hospital), porque desperdiçou uma hipótese do hospital ter 100 camas e aceita a de vir a ter 30 camas, sem Cirurgia e Medicina Interna.
Atenciosamente,
Manuela Ricardo Cruz (Técnico Superior de Saúde-RL-AS) : Agosto/2011
Como munícipe do concelho de Peniche e trabalhador local na Saúde, LAMENTO QUE:
A) - Tenha sido à custa do abate da Cirurgia do Hospital de Peniche; (se para ressuscitar um barco que estava para abate se afunda um que ia a navegar e bem, a Armada vai ao fundo);
B) - Que esteja devida e muito bem equipada com todo o equipamento do Bloco Operatório de Peniche, à excepção da lâmpada (por enquanto);
C)-EM RELAÇÃO AO PAPEL DESEMPENHADO PELO MUNICÍPIO DE PENICHE EM PROL DA PROMOÇÃO E VALORIZAÇÃO DO HOSPITAL DE PENICHE, LAMENTO AINDA QUE:
1º - tivesse ignorado a hipótese do aumento do hospital de Peniche para 100 camas (dimensionamento hospitalar na área da Estremadura Oeste/ EGP-profDaniel Bessa: 2007/ M.S: Correia de Campos), que apontava um rumo para valorizar e melhorar o H. S.P.G.T. e que não se tivesse batido por essa oportunidade única;
2º - não tivesse assinado a proposta de acordo que o então Ministro Correia de Campos lhe fez, para que o H. Peniche fosse devida e racionalmente aproveitado e melhorado; tendo deixado escapar esta óptima oportunidade;
3º - não se aperceba que o acordo que é para manter é o que foi assinado sobre o SUB, e não a promessa do M. Correia de Campos, e que esteja a “viver à sombra “ do resultado obtido na altura sobre o SUB; e que esteja convencido que um SUB é um hospital;
4º -que esteja convencido de que é esta a proposta de acordo que é para manter quando CAs do CHON e ARS-LxVT dizem que mantêm o acordado, O ACORDADO É O QUE ESTÁ ASSINADO, o resto são realisticamente promessas, que realisticamente O MUNICÍPIO NÃO ASSINOU;
5º - que desconheça que a Cirurgia de Ambulatório é lucrativa , daria vida e movimento ao Hospital de Peniche, como já deu, e que seria a valência que justificaria a continuação de um laboratório local;
6º - que desconheça que uma U. de Cuidados Continuados e Paliativos de 30 camas (20 Continuados + 10 Paliativos), não necessita de laboratório, até porque o fim de tal Unidade é passar para os Cuidados de Saúde Primários/C.S.;
7º -Que desconheça que tal Unidade dará emprego a três ou quatro médicos (1 Fisiatra se houver e 2 ou 3 Clínicos Gerais), trabalho a quatro fisioterapeutas, a uma dúzia de enfermeiros (alguns em 2º emprego) e outros tantos auxiliares/assistentes;
8º - que só tivesse ouvido a opinião de quem advoga que os Cuidados Continuados era a única solução para o H. S. Pedro G. Telmo, que por acaso até nem pertencem ao quadro do hospital , e tenha ignorado os trabalhadores do hospital de Peniche e a sua opinião;
9º - que desconheça que quando o hospital de Alcobaça for desligado do CHON e entregue à SC da Misericórdia de Alcobaça, ou reclamado por esta, ficará com uma Unidade de Cirurgia de Ambulatório devidamente equipada, com o espólio do Bloco Operatório de Peniche, que até incluía uma mesa operatória ortopédica moderna, recém-adquirida e devidamente servida por um laboratório privado em frente, aonde qualquer cirurgião do SNS pode trabalhar no post-laboral ou no post-aposentação da F.P., a fazer particularmente Cirurgias de Ambulatório para o programa SIGIC que até são muito bem pagas, transformando-se no “montepio” de Alcobaça, actividade que não poderiam exercer no Hospital de Peniche porque é propriedade do SNS, daí a pressa no encerramento da Cirurgia de Peniche em 7/7/2011 (como é hábito institucionalizado o SNS financiará mais uma vez a os serviços de saúde privados);
10º - que esteja convencido que o bom relacionamento institucional entre CAs de CHON/ARS , etc seja por quererem o melhor para Peniche e não porque o município com as suas deficiências de conhecimento sobre um hospital, credulamente serve os interesses de carreira, profissionais, municipais, comerciais, etc de outrem que não o SNS;
11º - que tivesse cedido ao pedido suspeito do actual CA do CHON de uma reunião da “Assembleia” Municipal sobre o hospital “não aberta ao público para potenciar as explicações e evitar mal-entendidos” , subentenda-se para evitar que os funcionários do hospital estivessem presentes e colocassem questões incómodas e confrontos com as várias “verdades” que têm sido veiculadas de acordo com as várias circunstâncias/interlocutores e de que do teor de tal reunião parcelar de 19/4/2011, os trabalhadores do hospital só tardiamente e por mero incidente, tiveram conhecimento ( défice democrático ?);
12º - que aceite de ânimo leve e sem questionar, que os cidadãos de Peniche sejam intervencionados no Bloco Operatório de Alcobaça, onde as condições são mínimas, (veiculado na referida reunião de 19/4/2011), ao contrário do Bloco Operatório de Peniche onde as condições eram máximas (MUITO BOAS), de acordo com o que viu e disse o Ministro Correia de Campos, a Escola de Gestão do Porto, que qualquer trabalhador do Hospital de Peniche sabe e que muitos doentes que por aqui passaram atestam;
D) - Lamento ainda profundamente que o Hospital S. Pedro Gonçalves Telmo não tivesse tido uma Drª Adelaide Afonso à altura para o promover e valorizar;
E) - Finalmente é lamentável a falta de apoio que o Município tem dado ao Hospital e ao seu Pessoal, por isso este cidadão não está satisfeito com o papel desempenhado pelo Município de Peniche na defesa das valências que existiam, promoção e valorização do Hospital e por isso mesmo, na escala de 0 a 20, atribuo-lhe a nota 4 pelo trabalho que fez na defesa do SUB, mas quando o laboratório for encerrado e a cidade de Peniche e o “SUB/SAP” ficarem com o laboratório mais próximo a 35 Km, baixarei a nota.
Desejo que o Município de Peniche acorde e comece a “ver” (e oiça também a opinião/acredite nos trabalhadores do Hospital), porque desperdiçou uma hipótese do hospital ter 100 camas e aceita a de vir a ter 30 camas, sem Cirurgia e Medicina Interna.
Atenciosamente,
Manuela Ricardo Cruz (Técnico Superior de Saúde-RL-AS) : Agosto/2011
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